quinta-feira, 28 de agosto de 2008

De peito aberto...

''Pensando bem, não sou essa mulher fatal que você pensa que eu sou. Aquelas histórias de sedução foram todas inventadas e esse ar superior, de quem sabe lidar com a vida, é apenas autodefesa. Aquelas frases filosóficas, foram só pra te impressionar, pra te passar essa ilusão de intelectual... na verdade eu ainda nem sei se acredito nos valores que me ensinaram, quanto mais em frases feitas e opiniões formadas! Senta aí, vai! Deixa eu tirar os sapatos, desmanchar o penteado, retirar a maquiagem... quero te mostrar que assim de perto não sou tão bonita quanto pareço, por isso uso todos esses artifícios. É que no fundo tenho um medo terrível de que você me ache feia, de que você encontre em mim uma série de imperfeições. Sabe, não quero mais usar essa máscara de mulher inatingível, de mulher forte com punhos de aço... No íntimo me sinto uma pequena ave indefesa, leve demais para enfrentar o vento e que desejo ficar no aconchego do ninho e ser mimada até adormecer. Olha pra mim, às vezes minha intimidade não tem brilho nenhum e você terá que me amar muito para suportar essas minhas impotências. Ah, eu tenho andado por aí, tenho sido tantas mulheres que não sou! Quantas vezes me inventei e até me convenci da minha identidade. Administrei minha liberdade. Agora, cá estou eu, com vinte e poucos anos e toda atrapalhada, tentando um cruzar de pernas diferente, um olhar mais grave, um molhar de lábios sensual... mas não sei direito o que fazer para agradar. Confesso que isso me cansa um pouco. Queria mesmo era falar de todos os meus medos, "dos seus medos?" você diria, como se eu nunca tivesse temido nada. Queria lhe falar das minhas marcas de infância, dos animais que tive, do meu primeiro dia de aula... queria falar dessas coisas mais elementares, e lhe levar à casa da minha mãe, lhe mostrar meu álbum de retrato (eu, me equilibrando nos primeiros passos ), ah, queria lhe mostrar minha primeira bicicleta, com truques. Ela ainda existe! Queria lhe mostrar as árvores que eu plantei (como elas cresceram!) e todas essas coisas que são tão importantes pra mim e tão insignificantes aos outros. Ah, você queria falar alguma coisa? Está bem! Antes, só mais uma coisinha estou morrendo de medo que você saia desta cena antes de mim, que você saia, à francesa, desta história e eu tenha que recolocar minha máscara e me reinventar, outra vez."

domingo, 4 de maio de 2008

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... AUTO-ESTIMA.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é... AUTENTICIDADE.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... AMADURECIMENTO.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... RESPEITO.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável, pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... AMOR-PRÓPRIO.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e de fazer grandes planos abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... SIMPLICIDADE.

Quando me amei de verdade desisti de querer ter sempre razão e com isso errei muito menos vezes. Hoje descobri a... HUMILDADE.

Quando me amei de verdade desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... PLENITUDE.

Quando me amei de verdade percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do coração ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... SABER VIVER."
Achei esse texto muito profundo, por isso resolvi colocá-lo aqui no blog. Ainda me falta desenvolver esses sentimentos. Falta me amar de verdade... Mas, a gente vai aprendendo...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

O Despertar

Sei que já tem um tempo que prometi voltar a escrever aqui, mas só agora me sinto inspirada. Algo despertou em mim ontem. Sabe, estou lendo um livro que me fez refletir sobre o que venho fazendo com minha vida, sobre os valores que tenho buscado. Sinto que não estou sendo a pessoa que quero ser. Sinto que tenho coisas importantes a realizar, que preciso despertar meu lado humano. É como se algo me dissesse que isso vai me fazer muito bem. São pequenos atos de amor e consideração pelos outros. Talvez dessa forma eu aprenda a distribuir melhor minha energia. Despertando esse meu lado, eu estarei me sentindo útil e preenchendo meu espírito com valores que irão saciar minha carência e me fazer ver o mundo e as pessoas de outra forma.

"O amor é o único ato racional."

sexta-feira, 7 de março de 2008

Voltei...

Depois de tanto tempo sem escrever, estou de volta... Pois é, é que hoje eu venci mais uma etapa da minha vida acadêmica: defendi minha dissertação de mestrado. :) Estive concentrada em concluir minha dissertação durante esse tempo que fiquei sem escrever aqui. Agora, inicio mais uma etapa. É que já comecei o doutorado também. Mas, o início é sempre mais tranqüilo e, portanto, vou poder voltar a escrever aqui e continuar minhas atividades normais como sair com meus amigos, jogar RPG, ler os blogs, etc. Estou muito muito feliz... Com vontade de sair gritando. hehe Sabe quando te dá aquela sensação de alívio, quando dá tudo certo no final? Estou me sentindo assim. Bem, não estou muito inspirada hoje. Só queria anunciar que voltei. hehe :D

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Reflexões...

Hoje é o primeiro dia do ano de 2008... 2007 ficou pra trás, mas vai ficar marcado para mim como um ano de grandes mudanças e tomadas de decisão importantes. Em 2007 eu mudei de casa, comecei a fazer terapia, decidi me casar e comprar um apartamento... Acredito que encontrei alguém que me ensina muitas coisas, alguém verdadeiramente especial, que me faz refletir sobre minhas atitudes, principalmente nos momentos ruins... estou aprendendo a me relacionar... sempre me cobrei demais e ainda faço isso, mas aos poucos estou relaxando, mesmo que visualmente pareça que não... mudar a si mesmo é muito difícil... é um processo lento... Sinto que comecei o ano de forma um tanto reflexiva... pensei muito ontem na virada... percebi que levo as coisas muito a sério e que isso não é legal pra mim... percebi que não dependo de ninguém para ser feliz, que eu não posso querer controlar a maneira de agir das pessoas, pois somos todos indivíduos livres... essa é minha meta para esse ano: RELAXAR E ME AMAR ANTES DE TUDO! Não estou preocupada com as coisas materiais... já tenho o necessário... Só quero ser feliz comigo mesma e não preciso de nada e de ninguém pra isso, só de mim mesma...
Aproveito para agradecer a Deus por ter colocado tantas pessoas especiais na minha vida e por me deixar passar por situações que me fazem refletir... Peço perdão pelas minhas faltas, que eu possa aprender a viver melhor, aceitando meus erros e estressando menos com as situações...
Peço perdão aos meus amigos por esse texto ser tão íntimo, mas senti vontade escrever meus sentimentos aqui...